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Fotógrafos Contemporâneos | O Espírito e o Lugar
Inauguração "Fotógrafos Contemporâneos | O Espírito e o Lugar"
5 a 31 jul/14
Módulo - Centro Difusor de Arte
Artistas: Augusto Alves da Silva, Bernard Faucon, David Infante, Harry Callahan, Gérard Castello-Lopes, Graciela Iturbide, Jakub Karwowski, Jan Koster, Justine Kurland, Mafalda Marques Correia, Marilyn Bridges, Thomas Ruff, Tito Mouraz, Virgílio Ferreira, William Christenberry
O espírito lugar na fotografia contemporânea
A fotografia nasceu em 1839, produto do Zeitgest da revolução industrial. Mais do que qualquer outra invenção tecnológica da idade moderna, ela evoluiu continuamente com a consequente modificação da perceção e do estudo e conhecimento do mundo real.
Com a acessibilidade e a facilidade de utilização oferecida por qualquer máquina fotográfica, a fotografia exerceu um fascínio junto das famílias da classe média e invadiu o nosso quotidiano a ponto de tornar-se o espelho da própria realidade.
Mas não esqueçamos que para lá da mera tecnologia de produção de imagens, a fotografia é também uma linguagem artística e como tal um meio de perceção intelectual. A fotografia tornou-se, principalmente a partir de meados da década de 70, um importante campo de investigação e criação estética.
Silvio Vietta na obra, ‘A estética da modernidade’, considera 5 tipos de fotografia: Fotografia da imaginação; Fotografia da emoção; Fotografia da memória; Fotografia da associação; Fotografia sensorial.
Vietta argumenta que resultado do reconhecimento da natureza intrínseca de qualquer obra de arte – composição e subjetividade – a percepção sofreu uma desloção Copérnica.
A história da fotografia, a par da pintura, sua irmã mais velha, tem abordado os diferentes géneros, do retrato à natureza morta, acabando na paisagem, ou poderíamos começar por esta, uma vez que é o tema basilar desta exposição. Não vamos aqui encontrar o lado mais amplamente difundido da fotografia ou seja o documental, apesar de ser a realidade circundante a matéria prima para muitos destes fotógrafos. São antes os sentimentos, as emoções as possíveis narrativas que cada uma destas imagens sugere e que convidam o observador a construir, abandonando a habitual posição contemplativa, e tal como o subtítulo da exposição refere, parta à procura do espírito do lugar, imanente a cada uma destas imagens aqui expostas.
As várias imagens reunidas respondem apenas a 3 dos 5 aspetos como Viettta divide a fotografia: A fotografia da imaginação; A fotografia emocional; A fotografia sensorial.
Para ver até 31 de Julho - Módulo – Centro Difusor de Arte, em Lisboa.